A Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGV-NE) foi originada da Rede de Recursos Genéticos Vegetais da Bahia (RGV Bahia) que foi concebida em 2005, como resultado de uma discussão com professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação do Estado da Bahia, sob a liderança do professor Roberto Lisboa Romão, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS-BA). Naquela ocasião foi idealizado o I Workshop de Recursos Genéticos Vegetais da Bahia, realizado na Fundação Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador-BA e foram realizados mais três eventos em diferentes Universidades do estado da Bahia e no ano de 2011, no evento da RGV-Bahia, realizado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro-BA, foi aprovada a ampliação da jurisdição da Rede para atuar em todo o Nordeste brasileiro, transformando-se em Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGV-NE).
Durante os eventos foi estabelecida uma grande discussão com professores e pesquisadores de diferentes Unidades da Embrapa, das instituições de pesquisa dos Estados e das Universidades Estaduais e Federais da região e dessas discussões se consolidou a ideia que a Rede de Recursos Genéticos do Nordeste seria uma complementação ao trabalho das instituições. Essa compreensão se aprofundou e hoje com a consolidação da Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG) é muito provável que um modelo de Redes Regionais possa se estabelecer no Brasil e se tornar um sistema nacional muito forte que poderá representar um marco muito importante nos estudos dos recursos genéticos brasileiros. A contribuição da SBRG para a execução dos Simpósios da RGV Nordeste está tendo um crescimento substancial.
O principal produto da Rede é a realização de um Simpósio bienal um produto que vem consistentemente sendo realizado desde a fase inicial como RVG-Bahia. É esperado que cada vez mais integrantes de instituições da região Nordeste possam participar. Um segundo produto da Rede é a mobilidade estudantil, já começando a ser sentida com a participação de diferentes alunos em diferentes laboratórios para melhorar a qualidade de seus trabalhos de dissertações e teses, uma ação que se espera aumentar consideravelmente. Outro produto, que está sendo vislumbrado é a participação de grupo de pesquisadores, professores e estudantes de pós-graduação, principalmente, em editais, buscando aumentar a competitividade de participação em projetos de pesquisa. Dessa forma, pretende-se melhorar a qualidade das pesquisas realizadas e como consequência veicular artigos em revistas de melhor impacto e, ao mesmo tempo, relatar fatos relevantes sobre as plantas dos principais biomas que ocorrem no Nordeste brasileiro, uma vez que a agrobiodiversidade existente na região é muito expressiva e contêm germoplasma de grande valia para a busca de genes úteis para o desenvolvimento agropecuário da Região, seja nos sistemas de produção dependentes de chuva ou em sistemas de produção irrigados.
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